domingo, 5 de setembro de 2010

4ª carta - CPR

Se for verdade que a vida não se conta de quantas vezes você respirou e sim dos momentos que tiraram seu fôlego... Bom... Você faz parte da minha vida agora.
Eu ando tentando algo muito estúpido, te entender. Você me disse que era alguém fácil de lidar, mas eu nunca descobri o segredo pra te compreender; porque em cada olhar seu eu vejo mistério. Isso me atrai tanto quanto me traz insegurança.
Mas a pergunta que me incentivou a chegar tão longe é: Porque ainda não deu um basta? A resposta pra isso talvez seja o fato de que ter alguém à sua espera é um consolo. Uma vaidade saber que a qualquer hora que desejar terá um corpo ainda que temporário às suas vontades. O que é aceitável se tratarmos de alguém imprevisível como você. Mas eu não acredito nisso, não ainda.
A segunda hipótese: Poderia ter havido um envolvimento da sua parte, não necessariamente emocional. E é o que me leva a ter; não esperança, mas senso de oportunidade.
Possa ser que escrevendo tanta besteira o que eu queira te passar é que algumas fases da vida podem ser marcadas por farras, rodas de amigos, por ser cobiçado; mas isso não é tudo. Isso não torna uma pessoa completa. Com o passar do tempo percebe-se a falta de estabilidade, e descobre-se que a grandeza de um homem se mede na sua sensibilidade de dizer que PRECISA.
Agora, quem sou eu?
E cadê toda essa experiência?

Eu sou alguém que só quer te ver bem, onde for e com quem quer que seja. Só preciso te ver sorrindo, respirando ou até mesmo perdendo o fôlego. Tenho medo que essa sua forma de acreditar em sonhos como metas te faça esquecer o brilho das coisas e te monte como alguém frio Seja mais humilde, mais humano. Encontre a felicidade na simplicidade.
A minha experiência está nesse sentimento, que me amadureceu de um modo que hoje me alimenta.
Tenho pedido o agir de Deus na sua vida, e sei que ele me escuta. Compete a você fazer por merecer.

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