quarta-feira, 27 de março de 2013

Amor transbordante

"Se entregar à alguém não requer coragem alguma. Viver um romance muito menos. Coragem mesmo é necessária para abrir mão desse alguém, por perceber que você não daria conta de fazê-lo feliz, pelo menos não agora, mesmo querendo.
Eu sou a pessoa mais corajosa que conheço, porque já aceitei que só existe encaixe com envolvimento.

Eu seria capaz de completar um só ser, e de tanto amor, o transbordaria. "

Carolinie Martins
Omg Nayara Araújo

sábado, 23 de março de 2013

Eu te amaria toda uma vida

"Meu serzinho,

Até então, não houve um só dia que não tenha tomado meus pensamentos. Hoje respiro nostálgica a saudade, a tal falta constante.
As lembranças vivem embrasadas. O amor cresce à medida que te escrevo, imagine. 
Nunca estive tão empenhada em escrever-te algo. Perceba a falta de rima e de acordo.
Me parece tudo perdido, como os laços.
Tenho recordações lindas, mas frias diante do quão quente foi a primeira cama de solteiro.
Estamos vinculadas eternamente, como já descrito nas em velhas poesias.
Sigo nosso velho ciclo sem interrupções. Novos, novos envolvimentos, como previsto.
Todavia, o que é teu estará sempre aqui.

 E eu que sou Tua, me toleraria se te amasse por toda uma vida. Eu soube que podia ser assim desde a primeira vez que lhe vi."

Carolinie Martins


Omg Nayara Araújo

sexta-feira, 15 de março de 2013

Uma mulher, poesia

Eu nunca tive um tipo de mulher, eu a tinha.  Que contradizia tudo que eu queria, me virava do avesso só pra que eu entendesse o meu lado certo.
Me tomou por completo e me abandonou aos pouquinhos.
O "nós" substituiu todos os pronomes. Apagou-nos do pretérito que tornou-se presente prefeito.
Foi amor de milhares, pra outras vidas....
E nós também fomos, fomos tanto que nos tornamos esse nada.
É lindo quando nossas maiores dores viram poesias. A gente descobre que sofrimento é discordância e que sentimento não tem um ponto final.
Nós amamos em reticências...

terça-feira, 5 de março de 2013

Velhas tristezas

A mesma agonia que me pertubou a alguns meses, o mesmo aperto ... Me encontro cá no mesmo colo.
E de tanta tristeza, nem me diz mais nada... só acolhe o meu choro. Como nas noites com insônia. Só recebe minha tristeza de ombro amigo, com amor recolhido, pouco ou nada intencionada. Eu amaria tudo outra vez, enlouqueceria mais um bocado.
Me permiti nos últimos tempos, me mostrei. Pra mim ainda é mistério a imagem que algumas pessoas tem de mim. Ainda prefiro que ela e uma outra me enxerguem humana, como poucos . A fraqueza costuma ser discreta, o meu poço de fragilidade hoje resolveu transbordar. Me encontrei no colo certo, nos papos certos, nas verdades. Ainda me corroendo por dentro matei risos empolgantes, prosas cômicas. Só pra não morrer o clima, só pra não morrer nada...
Na minha velha mania de acolher minhas seletas erradas escolhas. Porque até pra vacilar sou exigente. Dane-se o mundo hoje, a carga tombou. Como sempre, pra mim foi muito. Como sempre virei nada pra algo que começou do mesmo termo....do nada.

Então, hoje precisei respirar fundo, mas cai e ainda não levantei.



Carolinie Martins
Omg: Nayara Araújo - Pollyana Matos

sábado, 2 de março de 2013

à Carolinie, por Nayara



Nada nesse mundo tem mais toneladas do que a saudade, nada. Saudade é uma dor imensurável e sufocante presente em cada hiato. É sentimento abstrato que esmaga o peito como se fosse concreto. A saudade é a vírgula quilométrica enraizada entre dois pontos, dos muitos textos que a vida infelizmente pausa por falta de prosa e até pelo excesso de rosas. Saudade afia os ponteiros do relógio, transforma poucas horas em cortes profundos, dominados por flashbacks com ardor de álcool cuspido sobre ferida aberta, aparentemente incicatrizável. A saudade nos afoga com as águas calmas do passado, desfoca o presente e congela o futuro como faz o frio polar de uma nevasca. Saudade é emoção indivisível, razão incontestável para relembrar o gosto inesquecível daquela pessoa que mudou nossos passos, gestos e hoje, infelizmente nos considera gasto, empoeirado. A saudade é a sombra maldita que não precisa da luz solar para nos seguir por cada calçada da vida. Ela repousa num banco de passageiros vazio, dorme em nossa insônia, esconde-se nos presentes que prendemos em caixas lacradas, blindadas pelo medo de encarar as memórias boas. Hoje somos saudades, saudade do que fomos, do que vivemos das insanidades de todo aquele ciclo que nos envolvia VOCÊ É UMA FALTA CONSTANTE.
(E como diz Caio)
Daqui a 50 anos eu ainda vou saber seu nome e vou me lembrar de todas as vezes que você me fez sorrir. Na minha memória, tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos.

EU TE AMO!

Nayara Araújo