sexta-feira, 26 de novembro de 2010

De: João Drama Para: Carolinie Martins

Alguém pode me dizer quem é essa garota que expressa sentimentos, escrevendo seus momentos, em forma de poesia...
E que viaja, sem sair de onde está.
Que vive em busca de um refúgio, um bom lugar pra ficar, se pá...
Reflete sobre tudo, cada situação.
O sofrimento caleja, mas serve de inspiração.
Falar de amor?
Eu sei como é complicado.
Desilusão?
Sofri também, mas isso é passado.
Seguir em frente?
Eu sei que às vezes é difícil,
Mas hoje eu vivo por que entendi que é preciso.
E se eu consegui você também consegue.
Se for pra discordar, me diz o que te impede
Que eu vou tentar fazer você mudar de opinião
Pra nunca mais derramar lágrimas em vão
E entender que pra ser feliz basta colocar
O amor próprio em primeiro lugar.


Rap: João Drama

De uma mulher..


Em cada uma de nós existe um mundo, onde, sem nenhuma dúvida, a auto-estima é prioridade. E pra chegar nela passamos por algumas coisas como amor, felicidade, filhos,homens e até mulheres.
Enfim, não somos todas diferentes, ao contrário somos iguais.

É porque podemos ser uma, enquanto a outra, é outra!




Carolinie Martins

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A certa altura da vida!

Vai chegar um ponto da vida que você já não se importará com as opiniões alheias, que o dizer de fulano ou beltrano será simplesmente dispensável.
As criticas...você vai se acostumar, principalmente depois de uma Auto análise.
Vai chegar um ponto da vida que não dará mais valor excessivo a aparências, isso com o tempo tornará-se futilidade. Nesse ponto, você malmente usará um espelho.
Vai chegar um ponto da vida que os amigos serão ótimos, mas um pouco mais distantes, porque a convivência desgasta, isso em um ponto você vai aprender também.
 Vai saber dolorosamente que poucos são os amigos de dificuldades, que permanecerão ao seu lado quando o final previsto é a derrota.

Vai chegar um ponto da vida que vai preferir ficar em casa, almoçar sua própria comida, e aproveitar a companhia dos seus pais.
Um ponto que sua opinião dará lugar a uma opinião mais conveniente. Ou virse-e-versa.
Vai chegar o dia em que amará uma pessoa por completo, até mesmo os seus defeitos.
Um dia em que você também se amará por completo.
Vai chegar um ponto da vida que a perfeição perderá o encanto, e que o imperfeito vai ser bem mais tentador.
É fato que só alcançaremos esses dias, nos últimos que viveremos!

 Então, nada de pressa, VIVAMOS!


Carolinie Martins
Revisão: João Drama

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Superlativo.

Nunca vão alcançar o que eu sinto. O meu amor. 
O fato de não estarmos juntos me deixa pensativa.
Durante a noite me acontece de ficar acordada por muito tempo. De dia, seguro os meus pés para que eles não caminhem em direção tua.
Imagine como anda minha mente...
Tenho só algumas palavras hoje, já repetidas...
Enfim, não sei como mostrar o superlativo disso tudo...
Quero vê-lo novamente!
Como tem andado?
O que tens feito?
Te quero perto mais uma vez.
Mas isso são só desejos, e desejos não movem nada.
A tua ausência me traz enjôos. Sinto um mal-estar constante. 
É dificil de entender, estranho de explicar.
Ao mesmo tempo que sofro, fico serena por saber que isso
não é detalhe, um gostar passageiro;
é parte de mim, do que eu me transformei, e do que você me montou.
Minha dúvida é quanto ao tempo,
o velho amigo descrito a capítulos atrás,
Questiono se ele vai  deixar-me carregar-te pra sempre,
ou desistir de mim,
pois não acredito que terá força pra arrancar isso que tenho
e se arrancar serei eu que não terei mais tempo, ou vida.


Carolinie Martins


domingo, 21 de novembro de 2010

Amigos ou estranhos?

Decepções sempre virão, principalmente se tratarmos de seres humanos.
 Os grandes amigos, os julgados eternos vão sim nos decepcionar, o que os diferenciarão dos outros, não se encontra exatamente neles, mas em nós. A compreensão.
Pensando por outro lado, eles também podem se decepcionar conosco. Afinal, o que se espera de um amigo é sempre ajuda, é o "estar ao seu lado" que conta.
Estamos sendo amigos ou tendo amigos?
Meu trabalho me obriga a conviver com estranhos, é uma experiência muita enriquecedora mas requer cuidado e vigília.
Assim como podem ser ternos, os humanos são traiçoeiros. Oferecem armadilhas em papéis de presente.
O que se pode fazer?
Sinto dizer, que não podemos fazer nada.
Aprender talvez, às vezes até mais com os erros dos outros do que com os nossos.



Carolinie Martins

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Cartas para um romance.

Encerrei o meu livro, mas não meu romance. Não tenho a mínima idéia de onde as páginas chegarão, mas sei que muitos se identificaram com elas. Talvez até usem as mesmas palavras para definir o que sentem.
A essas pessoas digo apenas que melhores palavras serão escritas quando o mundo se deixar levar pela emoção de uma folha em branco. Não é preciso dom, e sim sensibilidade.
Sempre me achei dura frente ao romantismo, neguei fragilidade com certos sentimentos, me enganei. O realismo me larga quando lembro que amo, e amo incondicionalmente.
Citei a postagem anterior como a última carta. E é a última carta, escrita. Se um dia voltar a me declarar, usarei palavras ditas, e ainda melhor, seguidas de um beijo.
Não deixarei de escrever. Ainda há mil e um temas que posso poetizar, inclusive o amor. Mas será de forma indireta, pois as cartas foram únicas e devem ser lembradas assim.
Tentei passar tudo que eu senti, e apesar de encontrar perfeição em cada suspiro ainda não sou compreendida.
Eu me pergunto: Porque lêem e não entendem?
Todos não sonham ser amados com certa perfeição?
Se não...
O que é sonho e o que é ser amado?
A única imperfeição do meu amor é que vai além de toda imaginação, por isso julgam que ele não é real.
E apesar de sempre escrever sei que as palavras ajudam, mas nunca expressam por completo a grandeza de um sentimento. Esse sentimento que me alimenta, o mais forte do mundo.

A última carta

Meu amor,
Estou sozinha, e isso não me parece tão desesperador. Tudo que passei foi proveitoso. Conheci muito sobre mim e sobre o sentimento.
Posso falar com total razão o que alimentei por você durante esses dois anos. Essa certeza está comigo porque não sofri influências. Não passei pela emoção de tê-lo ao meu lado, absolutamente nada que cultivasse esse amor.
Amor...
Evitei tanto usar essa palavra. Mas jamais evitei senti-la.
Não pense que não lutei por você. Fui uma das mais bravas guerreiras dessa vida. Mas nem sempre se ganha uma batalha, principalmente quando o que mais deseja tem vontade própria.
Cada dia que esse amor cresceu me deu novas experiências. Não sou tão sábia, assim como não sou tão leiga, pois conheço um pouco de cada bagagem que um romance traz.
Conheço a saudade. Essa marca que aperta o peito, gritando por você, pra te ter. Te vendo, te querendo e não possuindo. Morrendo de amor, e continuar vivendo.
Conheço o desejo, essa ânsia do teu corpo. Um vício, algo necessário. Preciso respirar fundo para falar sobre ele, assim como, respiro fundo quando o sinto. A vontade de tocá-lo, descobri-lo, manipula-lo.
Conheço a paciência, é o que me manteve esperançosa, mesmo que esperança fosse a última coisa sobre a qual pretendesse escrever.
Conheço a tristeza. Sim, a tristeza. Ela sempre vai acompanhar qualquer sonhador, porque na maioria das vezes boa parte dos sonhos são frustrados. E você, foi o meu sonho. É o meu sonho, meu sonho vivo.
Conheço agora a plenitude. Essa conformação com o andar das coisas. Um bem-estar, ainda que nenhum dos acontecimentos te proporcione isso.
Talvez saiba sobre a felicidade também. Afinal, eu te conheci. Para mim, ela se manifestou em momentos raros, mas existiu.
Conheço o amor, melhor que isso, Eu vivo o amor, vivo ele e vivo dele. Amor é dom divino, e o meu DEUS é muito poderoso, porque o que eu sinto por você é sobrenatural. É perfeito porque é de verdade, a verdade absoluta que levo hoje.
Sofri por esse amor. Sofrimento sério. Chorei em filmes, chorei lendo cartas, as primeiras cartas, que guardo comigo até hoje. Chorei por lembrar, chorei implorando para esquecer.
Mas ri também. Ri de como isso me alegrou, ri das minhas criancices e das suas brincadeiras.
Brinco que me alfabetizei com você. Foi o que você me fez sentir que me ensinou a escrever, a pôr em palavras algo que não tem nem significado. Medir as letras de algo sem tamanho.
Júnior, você é muito especial para mim. E ainda que não mais te veja, vou levar isso comigo por uma boa parte da minha estrada.
Fez parte do meu amadurecimento, da transição de menina para mulher. Mudou muitas das minhas idéias. Me acrescentou, sem me tirar nada, ou melhor, me tirou o sossego, tirou-me da tranqüilidade de uma vidinha mais ou menos para o tal mundo encantado.
Mas na vida real nem sempre as histórias terminam em “final feliz”. No nosso caso poderia ser que terminasse assim:
“Ele foi feliz e ela foi feliz”.
Não tem como se apaixonar por você, sem expor isso. Você é ilimitado em todas as suas ações. O meu modelo de homem, que pra mim ficaria ainda mais perfeito, ao meu lado.
Eu fecho os olhos pedindo tua presença. Peço com tanta firmeza que você quase vem. Se hoje aparecesse realmente pra mim, te enxergaria de outra forma, não por você ter mudado, mas porque houve grande mudança em mim.
Conheci muitos homens depois de você, homens bons e que tinha tudo para me fazer bem. Tentei vários relacionamentos, tentativas inúteis.
Eu comparei cada um deles a você, e era previsível que nenhum deles te superasse, que me beijassem como você beijava. Esse beijo quente, molhado, passava romantismo e me dava segurança. Os abraços apertados. Meu erro foi esperar a perfeição em cada um deles.
Não me esqueci de nada disso, tenho gravado em meus diários e na minha memória. Absolutamente tudo, cada frase dita, cada descrição de olhar.
Mas eu estou bem, estou viva e essa é a única coisa que preciso para seguir em frente. Esperar com um bom sorriso que o futuro me surpreenda. Talvez até com esperança.
Só existe vida se existir amor. Eu vivo. Mesmo que sofra, mesmo que chore, não sou imortal. Sentimento não se meche, não se muda; a gente aprende ainda que não entenda.
De tudo isso o que se sabe é o que se sente, e eu sinto. Te sinto, sinto falta, sinto amor, sinto vida.
Dentro de mim você ainda existe. O externo não foi tão forte, não o bastante pra você desaparecer totalmente.
Mas é isso...
Peço que não esqueça que foi importante para alguém, ainda que não se lembre de mim ou do meu nome. Se lembre apenas desse amor.
Não sei quando vai ler isso. Mas espero que goste, que sinta ao menos um terço da emoção que eu estou sentindo agora, pois uma mínima porção do que eu sinto é extraordinária para qualquer ser humano.
Eu amo você!

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

As reticências...

Não adianta me enganar, independente de como ele reagisse, eu não poderia esquecê-lo. A intensidade se encontra no “pouco”. Pouco tempo, pouca convivência, pouco retorno.

Desesperava-me de hora em hora, numa angústia tamanha, um medo me machucando. A cada batida sentia que o meu coração me feria, eu sangrava, e não via saída para o sofrimento.

Meus cadernos se encheram com o nome dele, com aquele amor, era insano. Cada frase contendo minha vida, minha paixão, meu delírios por um homem. Eu o enxergava como um Deus, o meu mundo. Não precisaria de mais nada, só ele.

Acredito que eu não saiba explicar isso. Está fora do meu alcance, fora do entendimento de qualquer um. Eu só sei que era grandioso, extremo.

Eu me sentia incrível por manter aquela chama viva. Não era tão simples desistir. Aquilo só seria tirado de mim se me tirassem a vida. Eu me tornei uma fortaleza com um único ponto fraco, era como tróia e o cavalo.

Eu preferi não vê-lo durante algum tempo. Foi difícil. Depois dele me habituei a freqüentar certos lugares, lugares esses, aonde ele também ia. A cada encontro, uma denúncia das minhas reticências. Minha vida se tornou pontos.

A cada encontro, um espaço. A cada saudade, um ponto. Tais reticências se prolongam até os dias atuais. Mas os encontros já não são freqüentes e a saudade só aumenta.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Metamorfose ¹

Estou com disposição pra fazer diferente.

Meu instinto é de renovação.

O meu “amar” passou de uma obsessão

Para algo bem mais prazeroso.

Conforto-me em saber que sou capaz de algo SOBRENATURAL.

De um gostar tremendo.

A menina está me deixando.

Estou adquirindo uma nova forma.

Tudo se fará novo no que sou.

E o que sinto?

Bom, isso eu já não sei.

Talvez permaneça. Mais saudável, mas não menos aquecido.

Talvez o tempo, aquele velho amigo,

o tire de mim, ou o transforme também.

Não tenho mais espaço pra lamúrias.

Estou me amando mais do que nunca.

Minha fé vai a Deus por orações determinadas.

Ando escrevendo mais de MIM.

O meu ver, e não necessariamente O QUE vejo.

Os amigos?

Além de Deus, os que o vento não levar.

O intelecto...

Vou reativá-lo.

O físico...

A jovialidade não me fará cansar.

O coração...

Está preenchido...

O meu amor-proprio está tão grande, que já não cabe em mim.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

ACABOU!

Acabou! É fato!
Acabou o ânimo, a esperança, o desespero.
Acabou o otimismo, os enfeites.
Não deixei de lutar por vontade própria, ao contrário,
tenho meus desejos sinceros.
A intensidade só existe no que sinto.
Não sou a intensidade, não tenho a força.
Meus passos estão leves e imperceptíveis.
Estou segura pois conheço o terreno que estou.
Conheço as lagrimas de dor e os soluços do sofrimento.
Sou auto-suficiente agora por emergência.

Ainda que mostre sorrisos, minha alma se entristece
cada minuto por velhas lembranças...
....velhos amores...

(Carolinie Martins)