terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minhas linhas ..

Posteriormente tive um momento sério com ele, eu me validei como posse, as minhas palavras, tão ricas num canto meu, se esvaíram.
            Ele estava ciente que dominava a situação, que me controlava consequentemente. Mas demonstrou humanidade, como se, me preservar, fosse algo importante.
            Sinto, mas quebro o romance que segue nestas linhas, pra desiludir. Eu desacreditei de muitas coisas, não digo que aprendi, eu quero deixar uma luz para vestígios de bom caráter , eu DESACREDITEI  dele.
            Ele soube se esquivar, preferiu me manter com a esperança de toda “boa moça”, a renunciar, assumir que não era suficiente e inteiro para compartilhar.
            Eu mantinha um querer tão inocente, que acreditei sinceramente que isso fosse tocá-lo.  Imaturidade, talvez seja isso que me incentive a escrever até hoje, colocar em contos de fadas um risco breve de ilusionismo.
            Drama. Sempre escrevi me escondendo na dramaticidade.
            Eu podia não acha-lo merecedor de um vírgula, mas ele foi o bastante pra despertar um lado até então auto desconhecido, me fervia as ideias, e eu só respirava quando os desabafos fugiam das minhas mãos.
           
            “Querido diário, sinto que não me suporta mais, venho a todo momento me queixar da falta, da saudade... Já te ouço gritando, e escrevendo por si só:  Romantismo amargo...”

De novo...

"Eu não te conheço bem, não compreendo um terço das palavras que me passa, tão pouco
identifico os teus sorrisos. Mas tenho intimidade com teus olhos, encaixe com teu corpo. E isso de imediato está me guiando. Eu sinto como novo, sinto como a muito tempo não me permitia. Você é completamente codificado, e eu estou me divertindo com isso, me divertindo com o fato de que eu quero muito alguém de quem eu não sei absolutamente nada. Mas divertido mesmo é não saber se tudo isso é de verdade. "
 Carolinie Martins 
Omg: Anjo Miguel
 

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Amadurece

" Eu senti amor hoje.
E isso está longe de ser raridade.
Eu senti que eu preciso.
O meu carinho está se moldando as condições, as rejeições, que vem da sua parte.
E eu ainda te quero.
Com aquele velho amor, te contando isso com minhas velhas declarações, me policiando pra daqui não sair novas cartas.
Pois sei que sou limitada a tudo que é novo.
Envelhecendo com algo preso, mas puro como se o tempo e as desilusões não o tivessem danificado.
O meu amor se afastou de toda razão para se manter intacto. O meu amor também se afastou de mim para que a minha insensatez não o banalize.
E eu, por conscequência, me afastei de tudo, porque sem esse amor, que hoje é de fato "o tudo", eu me vejo um nada."
 
 
Carolinie Martins