sábado, 7 de julho de 2012

À respeito dos falsos amigos

Quer desacreditar dos amigos?
Beleza...
Mas não enche o saco com desabafos melo-dramáticos criticando o fato do mundo ser mais falso que uma nota de 3!
Faça um favor pra você mesmo, não se apegue e não crie, de hipótese nenhuma, expectativas.
Seja mais seletivo e não se desespere no fato de estar só. Amigos fazemos até na fila do banco.
Mas o que esperamos são super-heróis, e desses não se encontra em esquinas ou no ponto de ônibus, pessoas significativas vem por operação divina, caso do destino mesmo.
Aquelas que são determinadas eternas não se encontra por pressa ou desespero. A gente não sente chegar, não sente se aproximando e acaba vendo grudadas em você como se tivessem nascido ali, e você passa a se desesperar possibilitando que elas sigam caminhos opostos e distantes.
Que venham dizer amizade entre ambos os sexos é impossível, à não ser que haja antipatia física.
A filosofia de Nietzsche só se aplica a metade insana da humanidade, aquela que enche as páginas virtuais de sofrência forjada.
Pra achar uma pessoa inteira, é preciso ser completa também. O mundo vive de reciprocidade.
E se homens e mulheres não podem ser amigos por excesso de interesse, vem alguém aqui dizer de mim, ninguém desconfiaria de uma frasezinha doce e feminina: AMIGA, VEM DORMIR AQUI EM CASA! E o que seriam dos bissexuais?
Chega de achar que uma pessoa te abraça apalpando, ô ser desejante.
Parem de se doar, de fazer amizades de infância em uma semana.
Deem tempo às coisas, transpareça. Não se prenda por medo.
Na labuta a gente acaba se fortalecendo.
Mas vivam. E conheçam novas pessoas, façam amigos.
Esperem sim que eles salvem suas vidas, ou simplesmente dê um motivos à elas.



Psicologia virtualmente barata!


Carolinie Martins