terça-feira, 8 de janeiro de 2013

"Não ouvir músicas, fundamental"

As lembranças já não são como antes. O desejo a flor da pele se acalmou. O coração já funciona normalmente. Entenda, é um "normal" meio que danificado, surrado na verdade.
E eu ando nas ruas sem medo de encontros, torcendo por desencontros com toda concentração que a minha distração permite. É assim mesmo, eu já ando nas ruas.
Eu saio, eu me divirto. Eu evito ouvir músicas, eu as danço.
Eu desejo outras pessoas, e não! Eu não procuro semelhança alguma.
Eu já me sinto a vontade em ser romântica, eu só não amei ainda.
Eu me sinto à vontade em ser racional também, eu preferi não amar ainda.
As cartas se ordenam sozinhas, os diários não estão mais datados.
O tempo foi fiel a mim, não há nada escrito em meus papéis que me diga se fui ou não feliz.
Mas eu sei.
Não houve como voltar e recontar a meu caderno de bolsa os últimos anos. Eu decidi viver outras histórias, eu decidi só participar minhas novidades a ele.
O costume já o deixou repudiar nostalgias.
“Ai Carol, sério, me manche, mas venha com novas pessoas, novos cheiros, novos sabores.”
E eu “superiorizando”: Receba bem, um nova vida, rsrs, perdoe-me o termo são altas horas e eu dando 
Murro em ponta de faca.
Nada acabou.
Eu apaguei. E fim!

P.S. Então, hoje, falta de ar, meu amigo.

Carolinie Martins

Um comentário:

Anônimo disse...

Não briguei mais por você, porque ter você seria muito menos do que ter você. Não te liguei mais, porque ouvir sua voz nunca mais será como ouvir a sua voz. Não te escrevo porque nada mais tem o tamanho do que eu quero dizer. Nenhum sentimento chega perto do sentimento. Nenhum ódio ou saudade ou desespero é do tamanho do que eu sinto e que não tem nome. Não sei o nome porque isso que eu sinto agora chegou antes de eu saber o que é. Acabou antes do verbo. Ficou tudo no passado antes de ser qualquer coisa. Forço um pouco e penso que o nome é morte. Me sinto morta. Sinto o mundo morto. Mas se forço um pouco mais, tentando escrever o mais verdadeiramente possível, percebo que mesmo morte é muito pouco. Eu sem nome você. Eu sem nome nós. Eu sem nome o tempo todo. Eu sem nome profundamente. Eu sem nome pra sempre..
(T.B)
Nayara.