quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A entrega

Não fujo de mais nada. Enfrento o que tiver por vim. com a cara e a ousadia, me expondo mesmo.
A cada ferimento uma demonstração da minha resistência.
A cada oportunidade alguns minutos de proveito.
São as consequência e os lucros de estar apaixonada.
De não resistir à tentação.
Sinto-me presa às tuas qualidades, as tuas boas intenções e aos românticos momentos.
Agrado-me na compania tua, porque tal me tranquiliza.
Os abraços carinhosos, teus sorrisos ternos.
Mas já se sabe à tempos que nem tudo são flores.
O amor tem lá seus terrenos frios.
O amor nos envolve, nos chama pelos medos.
A gente cai na cilada de admirar os defeitos.
Os mistérios de cada mentira, pensando bem, só os mitérios já bastam.
O magnetismo.
Estou eu aqui, deliciando-me na minha armadilha.
Amando-te como nunca me pus a amar.
Entregando-me com tudo,doando esse tudo que jamais pensei que tinha.
Alimentando amor.
Vou querendo-te com firmeza. Sem grandes pretensões quanto ao futuro.
Curtindo a alma de cada momento, guardando comigo a mensagem de cada beijo.
Afinal a gente nunca descobre esse tal mistério, se não se por a vive-lo.

Carolinie Martins




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