segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Nas minhas limitações.

Como se não bastasse me ferir tentando arrancá-lo de mim, sinto que meu corpo começa a dar sinais de desestruturação também.
O fisico me castiga pelas más escolhas.
Tento expulsá-lo com lágrimas, pois isso não exige tanto esforço.
Sofro por não tê-lo tratado como sonho, o tive como meu vicio, meu mal desprezível e necessário.
Por que se tivesse o  tratado como sonho teria como opção não vivê-lo.
Mas tenho em constância uma vontade de superar, esquecer.
Ele já cativou o lugar merecido, ainda que esse não seja de honra.
Viveu e morreu na minha história.
Só temo que essa mudança seja negativa e que ele me destrua mesmo ausente.


Carolinie Martins
Revisão: Caroline de Sá
              João Drama

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