segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meu principe.

Não posso dizer que te tenho como amigo. Não posso dizer ao menos que te
tenho. Entre as tantas incompreensões e os desejos vorazes que me acompanham
a única certeza que levo comigo é que:
Você definitivamente, não é só mais um.
O encantamento foi feito.
Não foi desejo meu que você se tornasse o meu princípe.
A culpa é da vida, do acaso ou do destino.
A culpa é da paixão, do teus olhos azuis ou dos teus cabelos loiros.
A culpa é do teu toque, do teu beijo.
A culpa é minha, por ser mortal, vulnerável.
A culpa é de Deus, o criador.
Te criou e criou o amor.
Vamos acordar...
Não existe culpa...
São coisas inexplicáveis, brigas, discursões, olhares, delírios, beijos.
Não há em que se apoiar, ou um meio de fuga.
Estou aqui,
diante de você transformando cada lágrima de um outro dia em palavras.
Pra mostrar a sua singularidade na minha vida,
a importância dos teus atos.
Talvez até me humilhar pedindo uma transformação.
Do que eu fui ou fiz, só tenho lembranças.
Estou me criando de novo.
E nesse crescimento a primeira coisa que aprendi foi mudar.
Por você, ou até mais, por mim.



(Carolinie Martins)

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