terça-feira, 5 de março de 2013

Velhas tristezas

A mesma agonia que me pertubou a alguns meses, o mesmo aperto ... Me encontro cá no mesmo colo.
E de tanta tristeza, nem me diz mais nada... só acolhe o meu choro. Como nas noites com insônia. Só recebe minha tristeza de ombro amigo, com amor recolhido, pouco ou nada intencionada. Eu amaria tudo outra vez, enlouqueceria mais um bocado.
Me permiti nos últimos tempos, me mostrei. Pra mim ainda é mistério a imagem que algumas pessoas tem de mim. Ainda prefiro que ela e uma outra me enxerguem humana, como poucos . A fraqueza costuma ser discreta, o meu poço de fragilidade hoje resolveu transbordar. Me encontrei no colo certo, nos papos certos, nas verdades. Ainda me corroendo por dentro matei risos empolgantes, prosas cômicas. Só pra não morrer o clima, só pra não morrer nada...
Na minha velha mania de acolher minhas seletas erradas escolhas. Porque até pra vacilar sou exigente. Dane-se o mundo hoje, a carga tombou. Como sempre, pra mim foi muito. Como sempre virei nada pra algo que começou do mesmo termo....do nada.

Então, hoje precisei respirar fundo, mas cai e ainda não levantei.



Carolinie Martins
Omg: Nayara Araújo - Pollyana Matos

Um comentário:

Anônimo disse...

E mesmo com tantas matérias para serem estudas, com tantas estruturas anatômicas para serem aprendidas, às vezes me pego pensando em ti. Paro... e penso o porquê dessas lembranças que me tiraram do real e me leva a perder o foco por algum tempo. E quando ando pela rua sem rumo pensando na vida, vem de novo a sua imagem para me atormentar e me desestabilizar. Procuro alguém para conversar e não vejo um ombro no qual posso confiar, o que me resta é guardar tudo que sinto e martirizar-me.
Mas pra quer pensar tanto, isso será uma forma de saudade que não quero assumir? Pra que sentir saudade de algo que eu mesmo não sei se começou de verdade. O porquê relembrar se ainda existe magoa, se ainda as ofensas estão recentes. Mas porque lembrar de momentos bons se os ruins são mais recentes. Desisto de obter uma resposta, o que posso fazer é deixar essas lembranças virem de formas aleatórias e fazer com que ela não me tirem o foco.
E se for saudade... é melhor não sentir! Não posso sentir saudade, pois essa saudade já não poderei mais matar. Você buscou um caminho no qual não poderei entrar e nem paricipar.
Mas como esquecer uma conchinha encaixada, de aventuras pela madrugada, das poucas horas de sono, das caçadas por um lugar tranqüilo onde conversávamos durante horas e depois dormia sobre meu peito. Existem momentos que não podem ser esquecidos e muito menos apagados. Essas lembranças é uma prova de que tudo valeu a pena!
Ai você pode pensar... pra quer ela ainda continua vendo o meu blog depois de tudo?
Essa pergunta faço questão de responder... é aqui que eu te encontro de verdade. É aqui onde eu encontro o seu verdadeiro “eu”. Aqui você mostra que é humana, que tem sentimentos e também pode sofrer!

“E agora vem dizer, morena
Que você não quer ser mais a minha pequena
E que prefere dormir e acordar
Nos braços de um outro alguém
...
Ser feliz ao te dizer
Morena”

PS: Se você fosse meu celular, jamais seria um Galaxy. O Galaxy pode compartilhar com qualquer um. Você seria meu Iphone, o qual só pode compartilhar com o mesmo. Não gosto de ficar compartilhando o que é meu. (Uma prosa, mas precisava dizer) :P