sexta-feira, 15 de março de 2013

Uma mulher, poesia

Eu nunca tive um tipo de mulher, eu a tinha.  Que contradizia tudo que eu queria, me virava do avesso só pra que eu entendesse o meu lado certo.
Me tomou por completo e me abandonou aos pouquinhos.
O "nós" substituiu todos os pronomes. Apagou-nos do pretérito que tornou-se presente prefeito.
Foi amor de milhares, pra outras vidas....
E nós também fomos, fomos tanto que nos tornamos esse nada.
É lindo quando nossas maiores dores viram poesias. A gente descobre que sofrimento é discordância e que sentimento não tem um ponto final.
Nós amamos em reticências...

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