terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minhas linhas ..

Posteriormente tive um momento sério com ele, eu me validei como posse, as minhas palavras, tão ricas num canto meu, se esvaíram.
            Ele estava ciente que dominava a situação, que me controlava consequentemente. Mas demonstrou humanidade, como se, me preservar, fosse algo importante.
            Sinto, mas quebro o romance que segue nestas linhas, pra desiludir. Eu desacreditei de muitas coisas, não digo que aprendi, eu quero deixar uma luz para vestígios de bom caráter , eu DESACREDITEI  dele.
            Ele soube se esquivar, preferiu me manter com a esperança de toda “boa moça”, a renunciar, assumir que não era suficiente e inteiro para compartilhar.
            Eu mantinha um querer tão inocente, que acreditei sinceramente que isso fosse tocá-lo.  Imaturidade, talvez seja isso que me incentive a escrever até hoje, colocar em contos de fadas um risco breve de ilusionismo.
            Drama. Sempre escrevi me escondendo na dramaticidade.
            Eu podia não acha-lo merecedor de um vírgula, mas ele foi o bastante pra despertar um lado até então auto desconhecido, me fervia as ideias, e eu só respirava quando os desabafos fugiam das minhas mãos.
           
            “Querido diário, sinto que não me suporta mais, venho a todo momento me queixar da falta, da saudade... Já te ouço gritando, e escrevendo por si só:  Romantismo amargo...”

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