quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sem conservadorismo algum !

Como poetizava Arnaldo Jabour:
 Não se ama por referências. Ama-se pela paz que o outro dá, ou pelo tormento que este provoca.
~


Quero entender a fonte do meu equilíbrio, porque se eu bem me observar não há maturidade suficiente para me pôr sã. 
Que modo exagerado de dizer que estou sendo sensata, não?
Não vou mentir, o estado "possessa" é bem mais provocante, mais envolvente.
Mas momentos insanos devem ser aproveitados entre eles, entre elas.
Estou eu, aqui, tentando expor tudo, sem que minhas más intenções se guardem nas entrelinhas.
Quero jogar no mundo meus desejos saltantes.
Estou faminta. Esse corpo que digo "meu" se dá involuntariamente.
E beija devorando, aquele beijo que chega a machucar de tanta vontade uma da outra.
O conservadorismo está longe de ser um dos meus princípios.
Sigo fielmente o sangue quente que aqui pulsa.
Porque tenho como objetivo o suor que exala a exaustão dos amores.
Não existe perversão atrás de uma porta fechada.
Até porque, volto a dizer, quem lê é  mero figurante.
E nesse mundo explicitamente ativo, somos nós as únicas personagens.

Carolinie Martins
Revisão: Mia Martins
Omg: S.N. S.L.

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